Com a entrega da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais 33 acusados, agora é com a Primeira Turma do STF. Neste momento, a denúncia está nas mãos do ministro Alexandre de Moraes, que é o relator do caso no Supremo Tribunal Federal. Ele deu um prazo de 15 dias para as defesas dos 34 denunciados se manifestarem.
A defesa de Jair Bolsonaro solicitou hoje ao STF 83 dias para se manifestar, o mesmo prazo utilizado pela PGR para apresentar a denúncia. Além disso, fez outros requerimentos, argumentando que não teve o a todas as provas. Agora há pouco, Alexandre de Moraes respondeu e negou todos os pedidos.
A defesa de Bolsonaro também afirmou à imprensa que vai pedir a anulação da delação do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid.
Qual é o próximo o agora? Depois da manifestação das defesas, Alexandre de Moraes encaminhará a denúncia à Primeira Turma do STF, formada por cinco ministros. Caso aceitem a denúncia, Bolsonaro e os demais deixam de ser denunciados e am a réus. E o que isso significa? Que eles serão julgados de fato pelo Supremo Tribunal Federal.
Delação de Mauro Cid 4mg2p
O ministro Alexandre de Moraes liberou, nesta quinta-feira (20) os vídeos da delação premiada de Mauro Cid. São mais de quatro horas de gravações, entre áudios e vídeos, que registram desde o momento da do acordo de delação, em 2023, até detalhes de diversos depoimentos concedidos pelo ex-ajudante de ordem de Bolsonaro.
Em uma das mídias, para garantir a soltura e a manutenção do acordo, Mauro Cid precisou explicar os áudios vazados pela revista Veja, nos quais ele acusava a Polícia Federal e o Supremo Tribunal Federal de coação.
Após a confirmação do acordo, Mauro Cid afirmou que as manifestações golpistas foram financiadas por empresários do agronegócio.
Ainda sobre o resultado das eleições, em um dos trechos do vídeo, Cid afirma que o então ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira, foi pressionado a dizer que as urnas eletrônicas haviam sido fraudadas.
Outro fato confirmado em um dos vídeos é que Bolsonaro realmente solicitou o monitoramento do ministro Alexandre de Moraes para saber se ele estava se encontrando com o então vice-presidente, general Hamilton Mourão.
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