A justiça de São Paulo tornou réus seis acusados das mortes de Vinícius Gritzbach, delator do Primeiro Comando da Capital (PCC) assassinado em novembro do ano ado no aeroporto de Guarulhos, juntamente com um motorista de aplicativo que estava no local. A decisão judicial aconteceu horas depois da denúncia ter sido apresentada pelo Ministério Público. Segundo as investigações, o crime aconteceu a mando da facção criminosa e teve a participação de policiais.
Vinícius Gritzbach tinha 38 anos de idade, era réu por homicídio e acusado de lavar dinheiro para o PCC. Ele havia assinado um acordo de delação premiada com o Ministério Público para denunciar membros da facção e policiais envolvidos em corrupção. O empresário foi executado em 8 de novembro do ano ado quando saía do aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo. Um motorista de aplicativo também foi atingido e morreu. Outras duas pessoas ficaram feridas.
Segundo a denúncia do Ministério Público, os PMs Dênis Antônio Martins e Ruan Silva Rodrigues foram os assassinos. O também PM Fernando Genauro dirigiu o carro na fuga dos atiradores. Os três já estão presos. Kauê do Amaral Coelho é apontado como o olheiro que vigiou Gritzbach no aeroporto. Diego Amaral e Emilio Gongorra são apontados como os mandantes, e as investigações apontam que eles estão foragidos no Rio de Janeiro.
Até o momento 26 pessoas foram presas, seja por envolvimento direto no caso ou em consequência das delações de Gritzbach.
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