A Prefeitura de São Paulo vai substituir as empresas de ônibus Transwolff e UPBus, que operam na capital paulista. As empresas estão sob intervenção municipal desde abril do ano ado, após suspeitas de ligação com o crime organizado.
As duas empresas são acusadas pelo Ministério Público de São Paulo de lavar dinheiro para uma organização criminosa. A Transwolff e a UPBus transportam, por dia, aproximadamente 700 mil pessoas e, em 2023, receberam R$ 800 milhões da prefeitura.
Após o surgimento das denúncias, em abril do ano ado, a prefeitura assumiu a istração das empresas para evitar a interrupção dos serviços à população. As duas empresas devem seguir sob intervenção municipal até o rompimento dos contratos e a substituição por outras operadoras.
Segundo o Ministério Público de São Paulo, a organização criminosa injetava dinheiro do tráfico de drogas no caixa das empresas. O lucro dos contratos com a prefeitura era então reado para os acionistas que faziam parte do esquema, dando aparência de legalidade ao dinheiro.
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